Primeiro foram os chineses, que, “tendo o problema controlado” (so they say), começaram a enviar ajuda para países europeus. Depois vieram os cubanos, com os seus médicos comunistas, infectados até ao tutano de perigosíssimo marxismo cultural, seguindo-se os russos, que enviaram ajuda médica para Itália.
Perante a multiplicação dos gestos de “solidariedade”, que se estenderam também aos EUA, pela mão do amigo Vladimir, Donald Trump ter-se-á apercebido do seu atraso na corrida pela instrumentalização oportunista da solidariedade da treta, e lá foi ele, esbaforido, a correr atrás do prejuízo.
Vai daí, decidiu enviar ventiladores para a Europa, enquanto o seu país caminha a passos largos para uma catástrofe sanitária, durante a qual, é expectável, faltarão ventiladores. Ou talvez não, porque o que Trump quer mesmo é a economia a funcionar, pelo que ventiladores são para meninos e os EUA não são um país de meninos. Macho americano que se preze não precisa de ventiladores. Morre pela economia antes de se meter numa paneleirice dessas.
Em tempos como os que vivemos, todas as ajudas são bem-vindas. E a Europa, essa filha encalhada de um aristocrata falido, já teve mais pretendentes, pelo que não convém fazer-me muito esquisita. Venha a ajuda de comunistas totalitários ou de ultraconservadores fascistas, o que importa é ultrapassar a doença e que a economia volte a funcionar, para que os comunistas totalitários e os ultraconservadores fascistas, unidos na mesma luta, possam novamente pô-la a render. Ou não fossem eles os donos disto tudo.